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Movimentos e obras de apostolado reúnem-se em assembleia diocesana


A convite do Bispo do Porto, os Movimentos e Obras da nossa Diocese reuniram-se em assembleia na Casa Diocesana de Vilar durante a manhã de 7 de novembro, tendo estado presentes cerca de 60 responsáveis e representantes. Dom Manuel Linda começou por saudar a assembleia, sublinhou a importância deste sínodo e destacou o importante contributo que os movimentos e obras diocesanas lhe poderão dar, na medida em que a sua ação, de índole claramente laical, é privilegiada pela sua proximidade e ligação às paróquias e comunidades podendo surgir e sugerir métodos e estilos de atuação que ajudem todos os agentes, uma vez que são estruturas agregadoras e muito importantes para a vida da Diocese.

Dom Armando Domingues apresentou e destacou algumas orientações para este sínodo que se quer de escuta a todos e com todos, mormente aos mais marginalizados, excluídos e frágeis e até com aqueles que não são batizados ou afastaram-se da igreja. O Dr. João Cordovil Cardoso, Presidente da CNAL – Conferência Nacional das Associações de Apostolado dos Leigos – associou-se à assembleia por videoconferência falando sobre o papel dos leigos e a sua importância para este sínodo com base na Encíclica Social “Fratelli Tutti” do Papa Francisco tendo também informado a realização do evento “Praça Central 2021” que vai decorrer em Almada a 20 de novembro próximo.

O Cónego Joaquim Santos, membro da Comissão Sinodal Diocesana, lembrou aos participantes a importância dos contributos –pelas ideias como meio de enriquecer a forma sinodal de atuação e pelas propostas que ajudem a que ninguém seja excluído– apontando alguns recursos já disponíveis no sítio da Conferência Episcopal Portuguesa e informou que em breve estará disponível um portal diocesano para melhorar a comunicação e a partilha de todos e com todos.

Durante o tempo de reflexão e diálogo que se seguiu, surgiram várias propostas como, por exemplo, a que foi partilhada pelo coro da Sé pois aperceberam-se que nas suas atuações e apresentações algum público não é batizado ou crente e “assistem apenas pela arte” (…) talvez se pudesse encontrar uma forma de “chegar até eles” para ouvir as suas necessidades e sugestões.

No final da assembleia, Dom Manuel Linda lembrou que é fundamental a participação de todos pois temos sempre algo a aprender com o outro sendo certo que para isso é preciso escutar a partir das pessoas e reexaminar as experiências da diocese levando em conta as relações internas entre os fiéis, o clero e as paróquias, as diversas formas de vida religiosa e consagrada, as associações, os movimentos e as instituições como escolas, hospitais, universidades e organizações sócio-caritativas bem como as relações e iniciativas comuns com outras religiões e com o mundo da política, cultura, finanças, minorias, trabalho e sindicatos. Pediu também que em todas as comunidades, paróquias, grupos, movimentos, obras e instituições da diocese se assinale, de forma concreta e visível, o início deste caminho sinodal diocesano na Solenidade de Cristo-Rei. E propôs a realização de nova assembleia lá para finais do ano pastoral.

PAS