“Rezemos pela Ucrânia para que não se destrua a vida” – afirmou D. Manuel Linda. O bispo do Porto informou que a renúncia quaresmal de 2022 será entregue em partes iguais para S. Tomé e Príncipe e para o Fundo Social Diocesano. Esta parte diocesana dedicará uma especial atenção para a situação na Ucrânia.
Anunciando que nesta Quaresma entramos num “tempo favorável” à conversão do coração”, o bispo do Porto lembrou na Missa de Quarta-Feira de Cinzas a necessidade de ser atingida a paz na Ucrânia.
“As armas do Espírito são mais fortes” – disse D. Manuel Linda assinalando o Dia de Oração e Jejum convocado pelo Papa Francisco para a paz na Ucrânia. “Rezemos pela Ucrânia para que não se destrua a vida” – afirmou.
Na sua homilia da Missa celebrada na Catedral do Porto, na quarta-feira dia 2 de março, D. Manuel Linda referiu “as atitudes do jejum, da oração e da esmola” como aquelas que marcam a Quaresma. “Estas atitudes não devem ser um fim, mas um meio para atingir Deus” – acrescentou.
A Quaresma “são 40 dias no sentido de passarmos da morte à vida” – disse o bispo do Porto esclarecendo que naquela celebração o gesto das cinzas ajuda a compreender essa passagem.
Recordou ainda que neste tempo antes da Páscoa os cristãos são especialmente “chamados à santidade” vivendo em esperança, em particular, “neste tempo de Sínodo” – frisou D. Manuel Linda referindo-se à consulta diocesana em curso para o Sínodo dos bispos de 2023.
O bispo do Porto na conclusão da sua homilia informou que os valores recolhidos pela renúncia quaresmal neste ano de 2022 serão divididos em duas partes: metade para S. Tomé e Príncipe e a outra metade para o Fundo Social Diocesano. Esta parte diocesana dedicará uma especial atenção para a situação na Ucrânia.
RS
Fotos: João Lopes Cardoso