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Ao Povo de Deus da Diocese do Porto

 

Caros fiéis em Cristo,

a próxima Jornada Mundial da Juventude, a decorrer em Lisboa de 1 a 6 de agosto de 2023, constituirá um acontecimento único e irrepetível. A julgar por aquilo que aconteceu nas Jornadas precedentes, muito contribuirá para um certo despertar religioso, para animar os nossos jovens na fé e até para um compromisso vocacional. Por isto, todos nós que constituímos a Igreja de Jesus Cristo devemos preparar essa Jornada com muito interesse, rezar pelo seu sucesso e ajustar critérios e atitudes em ordem ao seu êxito.

A passagem dos símbolos na nossa Diocese constituiu uma realidade muito promissora. Quero agradecer o empenho de todos! Foi memorável! Agora, para não perdermos o ritmo, temos de dedicar à JMJ uma atenção e esforços prioritários.

A Jornada propriamente dita é antecipada uma semana, nos chamados «dias da Diocese», com a preparação próxima dos nossos jovens para esse evento e com o acolhimento de largas dezenas ou centenas de milhares de outros jovens estrangeiros que escolhem o Porto para connosco viverem a mesma fé, reanimarem a sua dimensão religiosa com os seus colegas crentes e testemunharem que só Jesus Cristo é Salvador.

Para que tal aconteça, é necessário que todos nos comprometamos. Embora os âmbitos concretos sejam da responsabilidade do chamado Comité Organizador Diocesano, permita-me que, de forma genérica, chame a atenção para alguns aspetos.

1 – Temos de apressar as inscrições. Nesta fase, custam menos do que nas proximidades do evento. E, por uma questão de logística (dormidas, refeições, transportes, etc.), a Organização precisa de saber com quantos jovens vai contar. Nós, os bispos, já estamos inscritos. E, como se sabe, o Papa Francisco foi o primeiro a inscrever-se.

2 – Contamos com grande número de inscrições de Padres e Diáconos, indispensáveis para muitos trabalhos. Por exemplo, para as confissões e outros momentos celebrativos e formativos. Por isso, peço ao Povo de Deus desta Diocese do Porto que, nos dias 5 e 6 de agosto (sábado e Domingo), liberte os sacerdotes de trabalhos pastorais (batismos, casamentos, etc.) que podem ser antecipados ou atrasados uns dias.

3 – Pedi aos Párocos que providenciem, no mínimo, uma celebração em cada Paróquia. Entretanto, se os horários normais forem alterados, os fiéis leigos saberão compreender e aceitar estas motivações.

4 – Inerente à fé cristã está a partilha fraterna de bens. Convido aqueles a quem Deus mais beneficiou com bens económicos, e todos quantos possam, a ajudarem os jovens diocesanos a pagar a sua inscrição. Igualmente, peço ajuda para os estrangeiros –mormente de países pobres ou muito longínquos, quase sempre a testemunharem a fé em contexto muito difícil ou até de perseguição- que solicitam apoio: sem ele, não terão possibilidades financeiras para se deslocarem e, no regresso, levarem aquele fogo do Espírito que afirmará a presença da fé cristã entre os seus concidadãos.

5 – Para os já referidos «dias da Diocese», contamos com a generosidade das famílias cristãs para alojarem um ou mais jovens. O que se pede é o seguinte: pequeno-almoço e jantar, se possível com toda a família que os aloja; um quarto ou, pelo menos, um espaço dentro de casa em que eles possam estender um saco-cama; capacidade de usarem as instalações sanitárias domésticas; acolhimento simpático e afetuoso; participação na Missa dominical da Paróquia em conjunto. A entidade responsável por toda esta (complicada) logística é o tal Comité Organizador Diocesano que difundirá informações.

6 – São precisos, desde já, milhares de voluntários para ajudarem nesta mega organização da JMJ Lisboa2023. Aos pais solicito autorização e aos jovens generosidade.

Invoco sobre todos as bênçãos e as graças divinos.

Receba os mais cordiais cumprimentos.

Porto, 14 de novembro de 2022

+ Manuel Linda

Bispo do Porto