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Investimentos

Um estudo recente mostra como, sem a Igreja, a Espanha seria muito mais pobre. E os números, referentes a 2018, demonstram-no: no sector cultural, gerou 22.620 milhões de euros, 3% do PIB, e manteve 225.000 postos de trabalho; o turismo religioso produziu 9.800 milhões de euros e 134.000 empregos; na educação, frequentada por 1.476.918 alunos, poupou ao Estado 3.324 milhões e deu trabalho a 127.093 pessoas; o impacto económico derivado da atividade assistencial e sanitária foi de 1.386 milhões, em favor dos 4.4 milhões assistidos; no campo da pobreza, dispõe de 8.052 centros que assistiram e alimentaram 2.834.036 pessoas; os 100 centros para mulheres vítimas de violência doméstica ajudaram 20.731 beneficiárias; as 165 instituições para imigrantes e refugiados acolheram 120.925; as 287 clínicas para a defesa da vida auxiliaram 72.289; 43.259 toxicodependentes usaram os 92 centros de desintoxicação; 121.401 pessoas encontraram trabalho a partir dos 384 organismos de promoção de emprego.

E mais. Muito, muito mais. Dentro e fora de Espanha, pois, para além das Dioceses e da Cáritas, só a ONG “Manos Unidas” gere 894 projetos de desenvolvimento, em 59 países, em benefício de 6 milhões de pessoas. Internamente, nem sequer se fazem contas, porque não é possível, às 45.600.000.000 horas de trabalho dos sacerdotes e voluntários, cujo impacto da sociedade é assinalável: escuta, aconselhamento, orientação, formação para os valores na catequese e no escutismo, voluntariado nos hospitais e prisões, visitas aos idosos e outras pessoas que vivem em solidão, centros de convívio, grupos juvenis, etc. etc.

Portugal é quatro vezes e meia mais pequeno que a Espanha. Mas, porventura com exceção dos projetos de desenvolvimento no exterior, em nada fazemos menos que “nuestros hermanos”. Então, dividam-se esses números por 4,5 e teremos uma visão aproximada do que faz a Igreja em Portugal para o desenvolvimento integral.

Não é por vã glória que se escreve isto. Mas é para que, neste tempo em que se quer confinar a Igreja à sacristia, o povo simples e inteligente descubra quem está do lado dele. E para que o povo saiba que, em Espanha, um euro gerido pela Igreja rende tanto como cinco gastos pelo Estado que os vai sacar ao bolso dos contribuintes. Números oficiais.

E em Portugal, será que a Igreja também não atualiza, diariamente, esse milagre da multiplicação dos pães e dos peixes, a ponto de, com um euro voluntariamente depositado na caixa das esmolas, produzir tanto como o Estado com cinco ou mais? Mesmo que alguns o não queiram admitir…

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