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Normas e orientações
   

 

Em anexo: normas e orientações emanadas da Conferência Episcopal.

 

Juntamente com elas, para nós, aqui no Porto, gostaria de especificar alguns aspetos e tentar ir de encontro à vontade dos fiéis que possam sentir-se desorientados com esta situação. É nosso dever tranquilizá-los. Sob o ponto de vista religioso, pode ser necessário esclarecer que não «ficaram em pecado mortal» pela circunstância de não terem ido à Missa aos Domingos. Devemos, por outra parte, começar a preparar uma eventual e progressiva abertura das nossas celebrações.

Por causa isto, apresento algumas disposições.

1. A partir segunda feira, 4 de maio, asseguradas as condições de segurança, as igrejas devem abrir portas para que os fiéis aí possam rezar. Retire-se, entretanto, a água benta para não proporcionar contágios.

2. Em local bem visível, coloque-se um grande cartaz com as orientações básicas, mormente: usar máscara, manter a distância de segurança entre pessoas; não tocar nem beijar as imagens.

3. Tentar higienizar os espaços da melhor maneira possível. Pelo menos, abrindo frequentemente portas e janelas.

4. Nos funerais, limitar a presença aos familiares e pessoas muito íntimas.

5. Antes da fração do Pão e da Comunhão, o sacerdote e os ministros extraordinários da Comunhão (que, para já, em princípio, não se justificam) devem lavar as mãos com solução apropriada e deixar secar.

6. Os sacramentos do Batismo e Santa Unção podem ser administrados se o respetivo ministro calçar luvas (descartáveis) expressamente para o momento da unção.

7. No encerramento do Mês de Maria, não deveremos fazer as tradicionais procissões multitudinárias. Porventura, pode haver lugar a algum gesto, sem exageros, como se fez, ocasionalmente, na Páscoa.

8. Parece verificar-se, em várias zonas do país, uma vontade de alterar a «festa» da Primeira Comunhão, que está a tornar-se um mero acontecimento social: em vez de ser celebrada, no mesmo dia, para todas as crianças, fazê-lo na Missa dominical, se a família concordar. Neste caso, nada impediria que, a partir do momento em que retornem as nossas assembleias, se vão fazendo as “Comunhões”. Mas insisto: se a família concordar. É que este é um assunto muito sensível, pois está enraizado nos nossos hábitos e tradições.

9. Procure-se que a catequese funcione da forma possível, quer mediante a comunicação dos respetivos catequistas, quer pelo seguimento dos materiais disponibilizados pelos Secretariados Nacional e Diocesano.

10. Quanto aos Crismas, aguardemos. Se as circunstâncias não se alterarem, terão de ficar para o próximo ano pastoral. Algo similar acontecerá com as visitas pastorais que estavam em curso.

11. Pastoralmente, não se faça deste um tempo de férias prolongadas. Contacte-se com os paroquianos, incentive-se a evangelização de forma mais personalizada. Esteja-se com muita atenção às problemáticas familiares, especialmente as resultantes da doença, do luto e do confinamento. E, entre outras necessidades, procuremos responder e ajudar a responder às novas pobrezas, muitas vezes, escondidas.

12. Quanto ao mais, peço aos senhores padres que ninguém caminhe por sua conta e risco, mas, dentro deste enquadramento, se uniformizem critérios em Vigararia e sempre em coordenação com o senhor Bispo que a acompanha, o qual me dará conhecimento.

Porto, 2 de maio de 2020

+ Manuel, Bispo do Porto