Na celebração do Jubileu Diocesano dos Acólitos, o bispo do Porto afirmou ser “urgente a realização de um Sínodo Diocesano” também com a participação dos acólitos. “Conto convosco”, disse D. Manuel Linda.
O Jubileu dos Acólitos na diocese do Porto foi um momento muito especial no qual participaram mais de 500 acólitos que encheram de alva alegria a cidade do Porto, no domingo 5 de outubro.
Primeiro com a procissão de entrada da Eucaristia, entre a Igreja de Santo Ildefonso e a Catedral do Porto e depois com a celebração na qual foram instituídos pela primeira vez acólitos leigos na diocese do Porto.
A isso se referiu D. Manuel Linda considerando ser este “um dia histórico” que vê a instituição de dois homens e uma mulher: a Ana Raquel Cruz da paróquia de Santa Maria Madalena, em Vila Nova de Gaia, João Pedro Frutuoso da paróquia de Nossa Senhora da Conceição, no Porto e José Manuel Campos da paróquia do Santíssimo Sacramento, também na cidade do Porto.
“Tudo isto é sinal de esperança e de renovação, em sintonia com o Jubileu da Igreja universal, que nos convida a abrir as portas à esperança que vem de Cristo”, disse o Bispo do Porto saudando os novos acólitos leigos: “Estou felicíssimo por vós, cara Raquel e caros José Campos e João Pedro”.
“Conto convosco” disse D. Manuel Linda na celebração do Jubileu Diocesano dos Acólitos, salientando a oportunidade da participação dos acólitos num Sínodo. “Vejo como urgente a realização de um Sínodo Diocesano”, declarou.
Na sua homilia, D. Manuel Linda sublinhou que “os acólitos, em celebração jubilar neste ano de graça, recordam-nos que a fé não se mede em grandes feitos, mas na perseverança fiel, na confiança humilde, no serviço generoso”.
O Bispo do Porto lembrou as tarefas simples realizadas pelos acólitos na sua função litúrgica: acender uma vela, preparar o altar. “Pequenos gestos que, unidos à fé, têm um alcance muito maior: ajudam a Igreja a rezar, a comunidade a entrar no mistério de Deus. O Jubileu convida-nos a olhar para estes pequenos sinais que fazem florescer a esperança”, disse D. Manuel Linda.
E estes gestos simples não terminam no altar, mas estendem-se à vida, assinalou D. Manuel Linda. “Quem serve a Cristo na liturgia deve servi-Lo também nos irmãos, especialmente nos mais pobres e frágeis. O Jubileu da Esperança convida-nos a ser sinais vivos de Deus no mundo. Vós, acólitos ministrantes, sois chamados a ser essa ponte entre a liturgia e a vida”, declarou.
“Que Maria, Mãe da Igreja e mulher servidora, inspire todos os acólitos a viver este ministério com alegria e humildade”, disse o Bispo do Porto na conclusão da sua homilia no Jubileu Diocesano dos Acólitos.