De 12 a 20 de julho decorreram as Festas em Honra de Santa Marinha, na paróquia de Santa Marinha em Vila Nova de Gaia. Foram vários dias de animação popular no cais de Gaia contando com a presença e colaboração de várias associações e coletividades da freguesia.
Os dias centrais foram sexta-feira, sábado e domingo. Na sexta feira, dia 18, dia litúrgico de Santa Marinha, teve lugar um belo e agradável concerto de um dueto de violinos, no adro da igreja sob o olhar atento da imagem de Santa Marinha, que terminou com um porto de honra.
Sábado foi tempo de agradar a vista e o coração com a beleza da igreja e dos 15 andores magnificamente enfeitados. A simplicidade, a harmonia e dedicação que emanava de cada andor e dos altares da igreja eram sinal da beleza das criaturas de Deus.
O domingo foi o culminar da festa religiosa com a celebração da Eucaristia, às 11h, presidida pelo Senhor Bispo Auxiliar do Porto, Dom Roberto Mariz, e concelebrada pelo pároco, Senhor Padre António Barbosa, e com os diáconos Fernando Oliveira e Hélder Pereira; e com a procissão pelas ruas da paróquia, às 16:30h, também com a presença do Senhor Dom Roberto.
Na homilia da Eucaristia, com a liturgia do XVI Domingo do Tempo Comum, mas lembrando a vida da mártir Santa Marinha, o Senhor Dom Roberto ajudou e refletir em 3 aspetos fundamentais para a vida: cada um ser “Casa de Acolhimento” a exemplo da casa de Betânia, de Marta e Maria, que acolhia sempre Jesus e da casa que acolheu Santa Marinha, assim como às suas 8 irmãs, quando a mãe quis matá-las aquando do nascimento; ser “Casa da Hospitalidade”, coração que recebe e escuta Jesus, como Maria O recebia e escutava, a exemplo de Santa Marinha que foi capaz de “dar a sua vida” para não renunciar ao amor de Jesus; ser “Casa de Serviço”, mãos e vidas que se entregam no serviço aos outros, que cuidam e zelam pelo bem do próximo, como Marta se preocupava com o que era necessário e como Santa Marinha, na sua vida, tratava com carinho dos outros. Salientou ainda, no âmbito do Ano Jubilar, para ser “Casa da Esperança”, peregrinos que, em comunidade vivem com e na esperança.
No final da procissão, o Senhor Dom Roberto, contente e grato por ter estado presente neste dia, mencionou ainda que é importante manter a religiosidade no seio do “meio turístico”, como foi visível no decorrer da procissão.
O Senhor Padre António Barbosa, muito feliz, agradeceu a disponibilidade do Senhor Dom Roberto e manifestou gratidão por TODOS os que tornaram possível realizar a Festa em Honra de Santa Marinha, incluindo as autoridades locais.