Informação
No dia 17 deste mês de maio, neste ano Jubilar, a Igreja da Venerável Irmandade de Nossa Senhora da Lapa foi o ponto de encontro das Confrarias e Irmandades da cidade do Porto.
A Igreja da Lapa, decretada Igreja de Peregrinação Jubilar, reconhecida pelo seu papel fundamental na vivência cristã dos fiéis, recebeu as Irmandades e os fiéis em Peregrinação para celebrar a graça e a renovação espiritual. Em profunda reverência ao tema “Igreja da Lapa – Um Lugar de Graça e Indulgência”, Irmandades e Fiéis partiram da Igreja do Carmo e percorreram as ruas, verdadeira Igreja sem paredes, com destino ao Templo que lhes abriu as Portas Santas onde todos foram testemunhas da manifesta aceitação e reafirmação de fé dos cristãos, em estreito compromisso com o Evangelho.
Eucaristia Solene
Os Peregrinos anuíram ao apelo “Seja Testemunha, seja Chama, seja Peregrino da Esperança” na Eucaristia Solene presidida por D. Joaquim Dionísio, bispo auxiliar do Porto. Celebração, marcada pela experiência viva do amor de Deus, pela Bênção Papal e a Indulgência Plenária, concedida a todos. E, nesse momento virtuoso de graça, todos sentiram o poder transformador do perdão, da paz e do amor de Cristo, solidificando os corações, como pedra angular.
Nas palavras de D. Joaquim Dionísio “a fundamental conservação do património e muito do bem que se faz, esta presença da Igreja através do testemunho do Evangelho, passa também pelo trabalho das Irmandades, e quero sublinhar esta dimensão espiritual das Irmandades, que sabem manter-se fiéis à herança legada pelos que nos antecederam e, para além disso, investir na sã modernidade. Bem hajam por tudo que fazem.”
Concerto
A música, tal como o silêncio, é essencial na busca interior da espiritualidade cristã. No âmbito da programação Jubilar, teve lugar um magnífico concerto “O Som do Jubileu ” que reverberou na sua essência todo o significado deste Ano Santo, pela brilhante batuta do Maestro Osvaldo Ferreira, que dirigiu o Coro Polifónico da Lapa ensaiado pelo Mestre-capela e Maestro Filipe Veríssimo, a Orquestra Filarmónica Portuguesa e os renomados solistas Carla Caramujo, Alexandra Quinta e Costa, Marcos Alves dos Santos e Tiago Matos.
A “Grande” Missa em dó menor de Mozart, transformando-se num instrumento de reflexão, meditação, e transcendência espiritual e foi um êxito arrebatador para o tapete humano que emergiu numa calorosa ovação naquela Igreja.
