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Diocese do Porto renova espírito missionário em Jubileu Diocesano


Diocese do Porto reuniu centenas de missionários e leigos em Espinho para uma tarde jubilar marcada pela comunhão, partilha missionária e Eucaristia presidida por D. Manuel Linda.

 

A Igreja Matriz de Espinho acolheu no domingo, 19 de outubro de 2025, a celebração do Jubileu Diocesano das Missões da Diocese do Porto. Sob o lema “Missionários de Esperança entre os Povos”, o encontro reuniu paróquias, institutos religiosos, grupos missionários e a Infância e Adolescência Missionária (IAM), numa jornada intensa de comunhão e compromisso missionário.

 

A partir das 14h00, a comunidade diocesana foi acolhida com entusiasmo numa tarde que começou com momentos de animação missionária e de partilha. Cerca de vinte institutos missionários estiveram presentes com expositores que mostraram o seu carisma e os seus projetos em várias partes do mundo. Além disso, diversos testemunhos de vida missionária, protagonizados por religiosos e leigos, inspiraram os participantes a redescobrir o gosto pela missão e pelo anúncio do Evangelho, mesmo em contextos de adversidade. A presença da Infância e Adolescência Missionária (IAM) e Grupos de Jovens deu expressão à pluralidade e dinamismo da missão na Diocese do Porto, reforçando a dimensão comunitária e intergeracional deste encontro.

 

Paralelamente, a tarde jubilar ofereceu diversos espaços de espiritualidade que convidaram à vivência interior e ao encontro pessoal com Deus. Foi possível rezar o terço pela paz, aceder ao sacramento da reconciliação, com sacerdotes disponíveis para as confissões, e participar num tempo de adoração silenciosa ao Santíssimo Sacramento, num espaço preparado para este efeito, que permaneceu aberto durante toda a tarde e que acolheu muitos fiéis.

 

Às 17h00 teve lugar o ponto alto do dia: a Eucaristia presidida por D. Manuel Linda, bispo do Porto, que agradeceu a presença dos missionários e leigos e sublinhou, na homilia, o desafio de sermos hoje “missionários da esperança”, levando Cristo a todas as periferias da existência. Destacou ainda que a oração é a primeira e fundamental ação missionária, recordando o exemplo de Santa Teresa do Menino Jesus, Padroeira das Missões, que, sem nunca ter saído do convento, se tornou modelo dos missionários pela força da sua vida de oração e entrega.

 

Um dos momentos simbólicos da Eucaristia foi o ofertório, animado com pelas Irmãs de São José de Cluny, cuja participação com gestos, cânticos e símbolos, expressou a entrega da Igreja diocesana na diversidade dos seus carismas. A celebração litúrgica, vivida com grande intensidade, terminou com o gesto simbólico do envio missionário, recordando que todos os batizados são chamados a ser discípulos missionários.

 

Depois da conclusão do mês missionário de outubro, a Diocese do Porto prepara agora a próxima etapa da sua caminhada: a Campanha da IAM durante o Advento, que culminará no Dia Mundial da Infância Missionária, a 4 de janeiro, com a entrega dos Mealheiros Missionários. O Jubileu Diocesano das Missões foi assim mais do que uma celebração: foi um renovar da esperança, um reavivar do ardor missionário e um sinal da vitalidade da Igreja do Porto.

 

O Secretariado Diocesano das Missões do Porto expressa o seu agradecimento à Paróquia de Espinho, pelo acolhimento e por ter dito “sim” a esta iniciativa desde a primeira hora. Agradece igualmente a todos quantos colaboraram com dedicação na organização deste Jubileu, bem como às Vigararias de Espinho/Ovar e de Oliveira de Azeméis/São João da Madeira, aos institutos missionários, ao Seminário das Missões da Boa Nova e ao coro da Juventude Missionária Vicentina, a presença e participação ativa no Jubileu. O Secretariado congratula-se ainda com a grande adesão à iniciativa, sublinhando a participação de comunidades da zona sul da Diocese do Porto, que se fizeram representar em grande número, com entusiasmo e espírito missionário. A todos os leigos, missionários e religiosos presentes, provenientes de diversas paróquias e instituições de toda a diocese, é dirigida uma palavra de gratidão, sinal da força de uma Igreja Portucalense unida e comprometida com a missão.