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Obra Diocesana “é necessária e desejada”, garante Bispo do Porto


Na celebração dos 60 anos da Obra Diocesana de Promoção Social, D. Manuel Linda destacou importância do trabalho da Instituição no combate à pobreza. Vereador da Coesão Social diz que a Instituição “tem um futuro promissor”.

 

O bispo do Porto, D. Manuel Linda, disse, na comemoração dos 60 anos da Obra Diocesana de Promoção Social, que “as necessidades de hoje são iguais ou maiores” face há 60 anos e garantiu que a instituição “está a fazer mais do que fazia” quando foi fundada.

 

“A Obra continuará enquanto a Igreja poder”, disse o prelado, porque “os leigos certamente continuarão dinâmicos para que o serviço do bem comum não seja esquecido”.

 

“A Obra desde sempre teve um âmbito geográfico muito delimitado – as zonas de maior fragilidade da cidade – e por aí continua e aí concentra a sua atividade porque é aí que é mais reclamada”, apontou.

 

D. Manuel Linda deixou “uma palavra especialíssima ao conselho de administração da Obra”, garantindo estar “descansado com o rumo seguido” e agradeceu aos trabalhadores que são “uma espécie de cartão de visita da obra”.

 

O presidente do Conselho de Administração da Obra Diocesana de Promoção Social, padre Manuel Brito, teve “uma palavra de apreço aos 258 trabalhadores, por estarem na linha da frente a apoiar crianças e idosos”.

 

“A Obra Diocesana orgulha-se do seu presente e, certamente, vai orgulhar-se do seu futuro”, dada a missão levada a cabo.

 

O evento foi marcado pela bênção das novas carrinhas elétricas ao serviço da Instituição que apoia as comunidades mais vulneráveis da cidade e contou com a presença de Fernando Paulo, vereador do pelouro da Coesão Social da Câmara do Porto.

 

Na sua intervenção, o autarca lembrou que a Obra Diocesana é a “maior instituição de solidariedade social da cidade do Porto” não em património construído, mas “nas respostas sociais que dá e no número de pessoas que serve; mais de duas mil por dia”.

 

Fernando Paulo sublinhou que “a Obra Diocesana “tem um passado glorioso; tem um presente dinâmico e ambicioso e tem um futuro promissor” e garantiu que a Instituição “pela forma sustentável e humanizada como trabalha tem condições para se balançar para novos desafios”.

 

As nove novas carrinhas agora benzidas pelo bispo do Porto foram obtidas através de uma candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência, no âmbito da Mobilidade Verde Social.

 

A cerimónia teve lugar no Centro Social da Pasteleira, um dos doze centros da cidade do Porto com elevada carência social.

 

A Obra Diocesana de Promoção Social foi criada por vontade do bispo auxiliar do Porto, D. Florentino Andrade e Silva, em circunstâncias muito especiais, durante o exílio em Espanha do bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes, expulso por Oliveira Salazar.