Um exercício sinodal
Foi surpreendente ver, sentir e experimentar como todas as portas se nos abriram, de início com alguma curiosidade, mas depois com empenho, esperança e compromisso, principalmente pelas instituições não eclesiásticas.
Foi muito bom, na abertura, simplicidade, partilha e compromisso fraterno.
As instituições religiosas receberam-nos com alegria e desejo de caminhar numa Igreja Sinodal.
O Sr. D. Joaquim Dionísio, acompanhado pelo Pároco Mons. Agostinho Jardim Moreira, foram recebidos nas instituições, foi um encontro sempre além de uma hora de fecundo diálogo.
Um Igreja em saída
– No Palácio da Bolsa, – a Associação Comercial do Porto, com a sua direção, recebeu-nos num longo e responsável diálogo, de abertura e de Esperança.
– No Palácio da Justiça, fomos recebidos pelo Presidente do Tribunal da Relação do Porto, acompanhado por mais seis Srs. Desembargadores.
– Na Reitoria da Universidade do Porto, fomos recebidos pelo Sr. Reitor da Universidade, pelo Sr. Diretor do ICBAS e do Sr. Diretor da Faculdade de Direito.
– A visita ao Club Portuense, a sua Direção, acompanhada de mais 120 sócios do club, que terminou com um jantar volante, a fim de permitir que quem quisesse pudesse ter uma palavra pessoal com o Sr. D. Joaquim. Foi muito bom, e todos saíram contentes e reconfortados na Alegria da Fé.
– No Palacete dos Viscondes de Balsemão, o gabinete do Património da Câmara Municipal do Porto, acolheu-nos com grande simpatia e carinho. O diálogo centrou-se muito na relação deste gabinete e a preservação do Património Religioso.
– Houve ainda um encontro com alguns comerciantes da zona histórica, refletiu-se bastante sobre o problema da segurança, do turismo e suas consequências.
– Fez-se ainda uma visita ao club Infante D. Henrique, com contacto com alguns sócios.
– Fomos recebidos pelo presidente da comunidade Hindu Are Krishna. O tema foi o diálogo inter-religioso.
– Depois, um encontro com o Sr. Presidente da Junta de Freguesia seguido de almoço.
A Igreja que acolhe e anuncia Jesus Cristo
– Refletiu-se muito sobre o Centro Histórico. A exagerada presença de turistas, suas consequências e desafios, sociais e pastorais.
– A necessidade de uma pastoral integrada do turismo religioso, defesa do Património edificado e do património imaterial.
– A pertinência de trabalho de evangelização e pastoral entre todas as Irmandades.
– A Paróquia como uma comunidade de comunidades, muito dependente da mobilidade.
– A sustentabilidade das Paróquias.
– Houve encontros, com diálogo e constatação de vários desafios à Igreja, particularmente no Centro Histórico, com as Irmandades: da Igreja do Carmo, da Igreja dos Carmelitas, da Igreja de S. José das Taipas, de Nossa Senhora da Silva, da Igreja de S. João Novo, da Ordem de S. Francisco, da Ordem Beneditina.
Igreja espaço de participação e comunhão
– O Sr. D. Joaquim Dionísio visitou doentes, e dois centros de terceira idade.
– Almoçou com as pessoas em situação de sem abrigo, lanchou com as crianças no ATL. Participou de dois convívios-almoço promovidos por dois centros sociais. Conviveu com os utentes.
– Encontrou-se com os crismandos, ajudando-os a receber o Dom do Espírito para se colocarem ao serviço.
– Esteve com os dois Conselhos Pastorais, os Conselhos Económicos Paroquiais e com as duas Confrarias do Santíssimo Sacramento, responsáveis pela Adoração mensal.
Terminamos com a celebração da Eucaristia Paroquial com os crismandos.
Foi sem dúvida um momento de Graça, do Dom do Espírito de Deus ao seu Povo, que o animou com a Alegria e a comunhão com todos.